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Vamos falar sobre a clarividência?


Postado em 13 de fevereiro de 2018.



Vamos falar sobre a clarividência visual, a capacidade pessoal de perceber o mundo (este ou outro), sem a ajuda dos sentidos. Predisposição que pode ser vivenciada espontaneamente ou por arbítrio (vontade), a depender da habilidade psíquica.

Algumas pessoas, por exemplo, teriam visto, involuntariamente, a aura de um conhecido no decorrer de uma conversa. Outras dizem ter testemunhado propositadamente, as cores em torno do chacra coronário (topo da cabeça) de outra pessoa numa reunião espiritual. No fim, exemplos não faltam.

Sobre a experiência da clarividência.

Conquanto seja sempre bem-vinda a clarividência asseverativa e espontânea, seria muito mais interessante ao experimentador dedicado, experienciar este recurso à atribuição de sua vontade pessoal.  Contudo, para tanto, é necessário descobrir qual "gatilho" que desperta tal habilidade. Além, é claro, de conseguir provocar a condição ambiente propícia para este tipo de experimentação.

Nossa ambientação experimental.

Ao considerar que somos consciências cósmicas (seres espirituais), podemos deduzir pelo uso de variados indumentos (veículos de manifestação do espírito), que não consistimos apenas de energia física e matéria. Sendo assim, desta constatação, verificamos possuir as premissas para a interação com outras consciências, tanto aqui quanto em ambientes distintos dos nossos.

Quanto aos veículos de manifestação da consciência – nosso holossoma.

Já se anunciou, no suceder do tempo, dispares arquétipos em relação aos corpos de manifestação da consciência. Para este artigo, usaremos o modelo empregado pela Conscienciologia, que embasa quatro veículos: soma (corpo), energossoma (corpo energético), psicossoma (corpo emocional) e mentalsoma (corpo mental).

Escolhemos como recurso a Conscienciologia (ciência da consciência) porque em seus estudos, se procura compreender pormenorizadamente as nuances da evolução em múltiplas vidas e em profusas dimensões. Esta ciência, em sua perquirição (investigação minuciosa) propõe a seu estudante, a elaboração de técnicas que produzam relevantes experiências pessoais que dinamizem sua ascensão de consciência.

 Este paradigma de quatro corpos (veículos de manifestação), também é conhecido como holossoma.


Interação holossomática.

Para que haja interação entre as consciências, de forma que entendamos o fluxo de suas ações, estabeleceu-se a teoria dos quatro corpos que, a grosso modo, é verificada numa escala de densidade, partindo-se do mais denso de todos os veículos (aspecto concentrado) ao menos denso (aspecto rarefeito).

Soma (Corpo Físico).

Destes veículos o mais denso é o corpo físico (soma), e por ele é que nos é permitido interatuar na dimensão física (concreta), e executar ações materiais como tocar algum objeto ou pessoa, ou comer uma fruta, ou beber água.   

Energossoma (Corpo Energético não físico).

Já, quanto ao movimento de energias, como no exemplo da troca energética entre consciências numa sessão de tratamento espiritual, o corpo talhado nesta densidão é o Energossoma. Nesta perspectiva, é comum compararmos certas impressões análogas ao corpo físico, justamente por não conseguirmos qualificar algumas ideias, ou captar de modo exato as sensações energossomaticas, e criamos assim, “maneirismos” que em resumo, é apenas uma similaridade trivial, nada mais.

Psicossoma (Corpo Emocional).

Chegamos ao ponto do artigo. O psicossoma é o veículo agente de nossas percepções visuais de clarividência. É este canal que nos permite experienciar também, e de forma direta, a viagem astral (atividade fora do corpo).

Caso seu intento seja visualizar auras ou energias, primeiro terá de reconhecer o pórtico do psicossoma – sua fonte de acesso. Afinal, neste caso, a perspicácia visual, ao contrário do senso geral, não é especialidade dos olhos físicos. As imagens percebidas por esta experiência é traquejo do que se percebe do seu psicossoma.

Mentalsoma (Corpo Mental).

O mentalsoma é comumente conhecido como o corpo do discernimento. Assim do mesmo modo que, para o corpo físico, é vital respirar, a vitalidade do mentalsoma está atada ao pensar.

Destarte, concentração e prudência, serenidade, acuidade e intelecção (clareza de entendimento), são concernentes ao mentalsoma. Aliás, quanto melhor for sua concentração, mais acessível será a experimentação da clarividência.

Logo, a prudência e a serenidade também são pontos importantes a aprimorar nesta espécie de prática, posto que qualquer resposta emocional mais rija pode levar o experimentador para fora do estado desencadeante deste ensaio, prejudicando a auto-observação.

Nosso ponto de partida.

Para o desenvolvimento da clarividência, seu praticante necessita apoderar-se de seu soma e energosoma, tais como linhas de largada.  Descontrair e desfadigar seu corpo material ajudará você a discernir as impressões, sensações e intuições advindas de seus outros veículos. Por conseguinte, relaxar torna-se essencial.

Conexão e desconexão energética.

Logo, sendo o energosoma nosso elemento conectivo entre o corpo físico e o psicossoma, quando este está em expansão (desacoplado suavemente do psicossoma e do corpo físico), os sentidos extrafísicos tendem a ser mais ativos e observáveis.

Nesta circunstância, em razão da possibilidade de movimento do psicossoma, por conta do desalinhamento de veículos corpóreos, seu experimentador pode aparentemente sentir seu corpo a balançar de um lado a outro, conquanto inexista de fato qualquer movimento físico. Ainda, há aqueles que sentem uma prazerosa sensação de flutuação ou uma percepção própria de quem sobrevoa o céu num balão.  

Técnicas disponíveis.

Em síntese, o movimento básico para atingir o intento da percepção voluntária da visão extracorpórea, consiste puramente em relaxamento físico e trabalho energético.

Relatos de experimentadores conscientes dizem que, de maneira natural, se consegue um estado mais relaxado a partir de dez minutos de inércia corporal. Este empenho de imersão a um estado de espírito silente, sem ruído ou barulho,  aguça os sentidos e detecta com maior facilidade as percepções psíquicas.

Também os meditadores mencionam, numerosas vezes, identificar cores e faces frente a eles, lucidamente, apesar de seus olhos físicos estarem bem cerrados.



Indicação.

No fim, o treinamento para a clarividência é observar seus pensamentos passivamente e tranquilamente entregar-se a um relaxamento consistente e consciente.

E para um aprofundamento do tema, e entender melhor as condições de prática da clarividência, recomendamos a leitura do livro “Clarividência – Teoria e Prática”, de Rodrigo Medeiros, publicado pela Editora Editares.

Meus votos de muito amor e esperança, e ótimas experiências. Abraços!


Alexandre Fonseca M. e Silva

Colaborador Amor e Esperança


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